"Ordi e Pogreço"

Recentemente algumas escolas brasileiras receberam um livro aprovado pelo MEC, porém este livro continha algumas formas de escrita que, segundo as regras ortográficas, estão incorretas. O livro em questão mostrava tais formas de escrita como corretas.
A intenção dos autores não deveria ter sido quebrar as regras ortográficas, nem ofender os integrantes da Academia Brasileira de Letras. Quem sabe a verdadeira intenção dos autores teria sido ensinar o respeito a uma forma de escrita usada pelas pessoas que não tiveram acesso ao estudo?
Porém, mostrá-las como formas corretas de serem usadas, não foi a maneira correta de ensinar o respeito a uma forma existente, mas inadequada. Uma forma interessante seria se as mostrasse como formas existentes, usadas por pessoas que não tiveram acesso à escola e que merecem respeito, apesar de serem inadequadas, pois se não as crianças que usaram esses livros, sairiam pela rua falando: "Nós vai sair", "Ele jogam bem", etc. E quando fossem corrigidas, iriam dizer que aprenderam com "o livro tal" que a escola deu.
Então, embora eles tenham quebrado algumas regras ortográficas, sua intenção não foi "errada", mas o errado foi a maneira como foi apresentado.